Com a General Motors (GM) a caminho de ingressar na Fórmula 1 em 2026, duas novas vagas se abrirão no grid.

A gigante automobilística americana, juntamente com sua marca Cadillac, está prestes a se tornar a 11ª equipe do campeonato mundial, após um acordo preliminar com a F1 anunciado nesta segunda-feira.

Diante disso, surge a pergunta: quem poderia pilotar para a GM em 2026?

Pilotos experientes como opção

Se a General Motors quiser contar com pelo menos um piloto experiente, Valtteri Bottas é um nome de destaque. Com 10 vitórias em Grandes Prêmios, o finlandês de 35 anos pode se tornar piloto reserva da Mercedes em 2025, após perder seu lugar na Sauber. No entanto, Bottas não parece disposto a permanecer em uma função secundária por muito tempo.

Uma oportunidade de retornar como titular, especialmente em um projeto empolgante como o da GM-Cadillac, certamente seria atrativa para ele.

Outro nome experiente a ser considerado é Kevin Magnussen. Assim como Bottas, o dinamarquês também está sem assento para a temporada de 2025 na Fórmula 1.

Jovens talentos e potenciais apostas

Entre as opções mais jovens, Yuki Tsunoda se destaca. Embora tenha mostrado desempenho sólido ao superar companheiros de equipe, como o dispensado Daniel Ricciardo, Tsunoda parece não estar nos planos da equipe principal da Red Bull. Caso continue sendo subestimado pela Red Bull, o piloto japonês, cujo contrato com a AlphaTauri expira no final de 2025, poderá buscar novas oportunidades. Uma parceria entre a GM e a Honda, potencial fornecedora de motores, poderia facilitar essa transição.

Outra possibilidade é Franco Colapinto. Relativamente discreto na Fórmula 2, o argentino de 21 anos emergiu como uma sensação repentina no mundo da F1.

Já Colton Herta, há anos ligado a uma possível migração para a F1, enfrenta desafios relacionados à obtenção dos pontos necessários para a superlicença. Após perder a chance de integrar a Red Bull devido a essa questão, o piloto californiano, que construiu uma reputação impressionante na IndyCar, pode ser uma escolha natural. Com oito vitórias na categoria e o vice-campeonato de 2024, Herta demonstra estar em sua melhor forma.

Olhando para o futuro: promessas americanas

A GM também pode apostar em talentos ainda mais jovens. Dois nomes promissores são Jak Crawford, de 19 anos, atualmente na Fórmula 2, e Ugo Ugochukwu, de 17 anos, vencedor do Grande Prêmio de Macau e piloto da academia da McLaren. No entanto, 2026 talvez seja cedo demais para que ambos estejam prontos para a Fórmula 1.

Estrelas da IndyCar como candidatos

Entre os veteranos da IndyCar, Alex Palou surge como uma opção interessante. Com três títulos conquistados em apenas quatro anos, o piloto espanhol já foi associado à equipe Audi e a outros projetos emergentes na F1.

Outro nome forte é Pato O’Ward, que já teve a oportunidade de pilotar um carro de F1 como reserva da McLaren, participando de várias sessões de treinos livres. O piloto mexicano poderia trazer experiência e entusiasmo ao projeto da GM.

Com tantas opções no mercado, a entrada da General Motors na Fórmula 1 promete aquecer ainda mais a disputa por talentos no grid de 2026